domingo, 25 de novembro de 2012
Me entende, eu não quis, eu não quero, eu sofro, eu tenho medo, me dá a tua mão, entende, por favor. Eu tenho medo, merda!Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. Vou ali ser feliz e já volto.
sábado, 24 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
E ficamos nessa de vai e não volta, nessa indecisão de uma certeza, na negação de uma vontade. Eu te amo e você me ama, mas o nosso amor não é o suficiente para nos unir. Precisamos de algo que ainda não temos, e talvez nunca venhamos a ter. Preciso ser minha antes de ser sua, e você precisa ser seu antes de ser meu. Mas você é da menina que mora na rua atrás da sua casa, e eu sou do cara que conheci em uma balada qualquer da vida. Somos tão diferentes, mas tão completos quando estamos um ao lado do outro. Poderíamos ser tão felizes, poderíamos ser tão amor… Mas simplesmente hoje somos apenas distantes.
Eu daria tudo, qualquer coisa, pra te ver chegar. Pra ver o teu nome no meu celular e quando eu atender com um “alô?” ouvir você responder “amor, abre a porta pra mim?”. Eu daria tudo, qualquer coisa, pra ver teus olhos se aproximando dos meus e sentir meu coração sorrindo junto ao te ver sorrir. Eu daria tudo, qualquer coisa, por um dia ao teu lado. Ou horas. Ou minutos. Ou… qualquer tempo suficiente para que o teu cheiro fique em mim. Me acompanhando. Me respirando. Eu daria tudo, qualquer coisa, pra ter uma desculpa pra fazer você ficar um pouco mais e ver a tua cara de quem não sabe o que fazer porque tem que ir embora mas não pode dizer “não” pra mim. Eu daria tudo, qualquer coisa, pra ter nós dois juntos. Como sempre, eu sei, que vai ser.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
“Vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.”
"Pensar não é fácil e quanto mais eu penso, mais me encho de certeza de que devo largar a toalha. Começar do zero, mudar tudo, inovar, revolucionar, transformar. Usar todos os verbos possíveis que me permitam apagar o que já foi feito e int
roduzir novas escolhas. O problema são as pessoas. Tudo já se tornou monótono e a rotina já tá manjada. Quero sumir daqui e ir para outro lugar onde ninguém me conheça pra recomeçar e fazer tudo diferente do que já fiz até agora para que eu possa esquecer de tudo que me prende e que me faz sofrer. Queria poder apagar os vestígios do passado, o histórico da minha vida e as ciladas que me fizeram cicatrizes e não me deixam ir pra frente. Quero costurar os pedaços que estão espalhados por aí que ninguém me devolve, pelo contrário, só sabem pisar e espalhar mais e mais. São marcas que ficam e não querem ir embora, que prendem e não me deixam segura de minhas próprias escolhas. O que está acontecendo? Tudo está errado, tudo está fora do lugar, ao avesso e de cabeça pra baixo e em todos os aspectos da vida. Quero um novo endereço, um novo nome, novos amigos, nova rotina e, se não for pedir muito, um novo amor."
sábado, 17 de novembro de 2012
ainda volto pra o mesmo lugar todos os diias e fico ali , olhando pra o nada. :s as vezes , depois de algum tempo , eu consigo sentir teu cheiro , é como se vooce estivesse sentado bem ao meu lado , e me dizendo que é só uma questão de tempo . que isso vai passar. >< - vai passar minha vida , vai passar . ! e é por isso que não consigo seguir , não consigo deixar tudo pra trás , teem alguma coisa que me implora pra ficar , que me diz que você ainda precisa de mim . eu só não sei se é a verdade , ou só a minha esperança tentando me manter de pé por mais um dia .
terça-feira, 13 de novembro de 2012
“Que seja doce o dia que eu abrir as janelas e me lembrar de você. Que sejam doces os finais de tardes, inclusive os de segunda-feira - quando começa a contagem regressiva para o final de semana chegar. Que seja doce a espera pelas mensagens, ligações e e-mails bonitinhos. Que seja (mais do que) doce a sua voz ao falar no telefone. Que seja doce o seu cheiro. Que seja doce o seu jeito, seus olhares, seu receio. Que seja doce o seu modo de andar, de sentir, de demonstrar afeto. Que sejam doces suas expressões faciais, até o levantar de sobrancelha. Que seja doce a leveza que eu sentirei ao seu lado. Que seja doce a ausência do meu medo. Que seja doce o seu abraço. Que seja doce o modo como você irá segurar na minha mão. Que seja doce esse amor!”
— Caio Fernando Abreu.
— Caio Fernando Abreu.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
"Eu gosto de um beijo bem dado, coisas provocantes me fascinam... tudo que é fácil não me agrada, gosto do difícil, do impossível, gosto do que tenho que lutar pra conseguir... o gostinho é bem mais saboroso... adoro um jogo, um desafio, gosto de romper obstáculos, derrubar muralhas... o que vem fácil na minha mão, eu dispenso, porque tudo que vem fácil, vai fácil..."
"É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando. Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro. Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente."
“Não que eu queira que o tempo resolva todos meus problemas, mas seria bom se ele me ajudasse a cicatrizar algumas feridas. Feridas de guerras, de lutas perdidas. Feridas adormecidas que volta e meia insistem em sangrar. Batalhas que travei contra eu mesmo. Onde meu maior inimigo era meu próprio sentimento. Hora orgulho, hora amor. Vez saudade, vez solidão. Sou assim; de fases. E eu não rejeitaria uma ajuda do tempo, da vida. Cansei de tomar rasteiras, de bater com a cara na parede. Cansa ter que errar, errar e nunca acertar. Então tempo… Posso contar com você? Promete que vai estar ao meu favor dessa vez?”
domingo, 11 de novembro de 2012
Ei, você. É, você mesmo. Eu sei que você ama alguém. Sei que você pensa muito em alguem, e tudo te faz lembrar dele. Sei que quando você olha pro nada, é ele que lhe vem à cabeça . É olhar pra nada e pensar em tudo. Sei que você já prometeu à si mesmo que não iria derrubar mais uma gota de lágrima se quer por ele, mas acabou não cumprindo. Eu sei que a voz dessa pessoa te conforta, e o abraço dela é o melhor do mundo. Sei que você ama o cheiro dele, e poderia acordar todos os dias com esse cheiro ao seu lado, te abraçando, com um sorriso sonolento dizendo “ bom dia ”. Sei que muitas músicas poderia ser a trilha sonora de vocês dois. Eu sei que você pede conselhos aos seus amigos, mas acaba não seguindo nenhum, porque apesar de tudo você ainda quer ter ele de volta, e traz o sentimento todo junto com ele. E você não liga, porque quer viver tudo de novo. Eu sei que toda noite você se despede dessa pessoa em seus pensamentos, já na vontade de dizer “ não esquece de aparecer nos meus sonhos ! ” , e aparece, porque é o que você quer. Sei que essa pessoa é idiota, insensível , complexa , complicada , mas você não se importa, porque é exatamente isso que te faz gostar mais e mais dela. Eu sei que em cada linha desse texto, você estava com a mesma pessoa na cabeça. Porque só quem ja amou alguém de verdade sabe o quanto isso dói. ''
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Então vou te dizer o que seus colegas não tem coragem: "Seguinte Cara, você tem que tratar bem sua garota, seja ficante, namorada, noiva, esposa, não importa o que ela seja sua, só o fato de estar com você já mostra o quanto você é importante pra ela. Então trate bem, com carinho, com cuidado, faça-a se sentir segura ao seu lado, porque se você não fizer isso, outro cara vai chegar e fazer, dai tu vai ficar reclamando, falando que as mulheres de hoje em dia não estão valendo mais nada."
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Tenho uma preguiça danada do "vamos marcar".
Quando você liga pra alguém e diz: Quero ver você, a pessoa diz: Vamos marcar.
Isso é o gerúndio da atitude, do encontro. Quando a pessoa diz "vamos marcar", ela quer dizer que você terá que procurá-la de novo pra daí, marcar pra uma outra oportunidade. Quem diz"vamos marcar", não tem pressa em te ver. Deixa pra depois, bem depois, pois agora, nesse momento, nessa ligação, não tem capacidade ou interesse em marcar nada. Outra modalidade é o "Vamos marcar essa semana". Triste. O protelado dificilmente acontece e encontro hoje em dia é privilégio de poucos. Fica pra depois. O tempo passa e pretenciosos juram que um dia eles ainda"vão marcar alguma coisa". Quem quer mesmo marcar já diz a data e a hora que está livre e se adequa pra que aconteça. Lembre-se: Tudo que vale a pena requer empenho.
Quando você liga pra alguém e diz: Quero ver você, a pessoa diz: Vamos marcar.
Isso é o gerúndio da atitude, do encontro. Quando a pessoa diz "vamos marcar", ela quer dizer que você terá que procurá-la de novo pra daí, marcar pra uma outra oportunidade. Quem diz"vamos marcar", não tem pressa em te ver. Deixa pra depois, bem depois, pois agora, nesse momento, nessa ligação, não tem capacidade ou interesse em marcar nada. Outra modalidade é o "Vamos marcar essa semana". Triste. O protelado dificilmente acontece e encontro hoje em dia é privilégio de poucos. Fica pra depois. O tempo passa e pretenciosos juram que um dia eles ainda"vão marcar alguma coisa". Quem quer mesmo marcar já diz a data e a hora que está livre e se adequa pra que aconteça. Lembre-se: Tudo que vale a pena requer empenho.
domingo, 4 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
'E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perde da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.
Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.
E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a le
Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.
E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a le
mbrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.
Extraído do livro "A Traição das Elegantes", Editora Sabiá – Rio de Janeiro, 1967, pág. 83.
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.
Extraído do livro "A Traição das Elegantes", Editora Sabiá – Rio de Janeiro, 1967, pág. 83.
Eu não quero outro sorriso, outro riso, muito menos outro olhar que me contemple. Eu não quero outro colo, outro carinho, nem outro abraço que me acolhe e me protege de toda maldade do mundo. Eu não quero outro beijo, outro cheiro, nem outros dedos entrelaçando os meus. Eu não quero outro amor, além do seu. Eu não quero outro alguém, além de você.
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